Esta manhã havia flores no vaso sobre a mesa
que Teresa apanhara em nosso sítio.
Não eram girassóis de Van Gogh,
mas, de um alaranjado
tão intenso e grande,
capazes de sustentar toda uma vida,
incandescentes,
na provisoriedade dos cheiros e tons das corolas,
essa lembrança ancestral.
Wladimir dos Santos (fevereiro de 2012)
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