A grandeza e a pequenes da vida as vezes ou frequentemente me assustam. A peça Clarice, estrelada por Beth Goulart é um espanto de grandiosa. De repente, aparece no palco Clarice em pessoa, não havia Beth Goulart, havia ali os textos de Clarice, falados por Clarice. Emoção que faz chorar. Como a arte pode ter tanta força, dar-nos tanto, acrescentar tanto a nossas vidas?
Em outros momentos, é a pequenez do ser humano que me assalta, com um revolver em punho. Como se pode as vezes colocar uma lente em coisas tão insignificantes? Freud nos alerta para a presença e a inevitabilidade dos preconceitos. Mas as vezes eu me dou o direito de me indignar, não quero compreender. Acho que felizmente...