domingo, 15 de agosto de 2010

Oh vida grande pequena

A grandeza e a pequenes da vida as vezes ou frequentemente me assustam. A peça Clarice, estrelada por Beth Goulart é um espanto de grandiosa. De repente, aparece no palco Clarice em pessoa, não havia Beth Goulart, havia ali os textos de Clarice, falados por Clarice. Emoção que faz chorar. Como a arte pode ter tanta força, dar-nos tanto, acrescentar tanto a nossas vidas?
Em outros momentos, é a pequenez do ser humano que me assalta, com um revolver em punho. Como se pode as vezes colocar uma lente em coisas tão insignificantes? Freud nos alerta para a presença e a inevitabilidade dos preconceitos. Mas as vezes eu me dou o direito de me indignar, não quero compreender. Acho que felizmente...

2 comentários:

  1. Também gostei muito do espetáculo: tem as angústias, inteligência e elegância de Clarice na teatralização de Beth Goulart. A iluminação reforça encantamento e escuridão das palavras. E a atriz se transfigura, vive, incorpora a mulher e a escritora. Imperdível.

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  2. É bom poder partilhar comentários, assim o blog exerce sua função. E quando o objeto do comentário é uma obra de arte, o bom é que as leituras sao várias, cada um da ênfase a um aspecto do espetáculo. E você, com sua delicadeza, tem sempre um toque de leveza para colocar. Seus comentários sempre serão bem vindos.

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